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quarta-feira, 12 de março de 2014

Tropas para a Républica Centro Africana

GNR já treina as tropas para a República Centro Africana

Os velhos armazéns e edifícios abandonados no Fogueteiro, Alcochete e Trafaria, são neste momento os "cenários de guerra" que a GNR está a utilizar para treinar os militares, que já selecionou, para integrar o pelotão que será destacado, no próximo mês, para a República Centro Africana (RCA).
Tratam-se de locais, com características urbanas, onde é possível simular as ações que estão definidas na missão de alto risco que vão assumir na capital, Bangui.
Ao que o DN apurou, a GNR pode aumentar para 27 o número de militares que vai destacar em vez dos 22 que de início estavam previstos. Todos os operacionais recrutados fazem parte da Unidade de Intervenção, a "elite" desta força de segurança e todos já tiveram experiência em cenários de guerra ou de conflito.
Esta notícia publicada no DN deixa-me surpreendido por duas razões principais; a primeira de caráter formal:  como é possível que já esteja definido um assunto de política externa e de defesa nacional quando as Forças Armadas e o povo português ainda não tenham conhecimento de nada, sobre o envio de tropas para um Teatro de Guerra no estrangeiro.
A segunda razão: porquê e como é que são enviados militares da GNR para um teatro de guerra quando Portugal possui umas Forças Armadas, que se preparam para atuarem nestes conflitos e sob a tutela de Organizações Internacionais de Defesa.
É no mínimo estranho para não dizer outra coisa! acrescem ainda as sobreposições de funções, de atividades e de missões, numa altura em que se anda a cortar em salários dos servidores do estado...parece-me absolutamente intolerável.
 
República Centro Africana (RCA) 








 

sábado, 1 de março de 2014

Os sem coluna vertebral de Pacheco Pereira


Os sem coluna vertebral

Sem comentários desnecessários e conclusões evidentes, deixo aqui um artigo do jornal I de Solange Sousa Mendes, publicado em 2014. 02.28.
Pacheco Pereira considera que o ministro da Defesa teve uma exibição de mau carácter, no congresso do PSD.

No seu comentário semanal, esta madrugada, no programa “Quadratura do Círculo”, o antigo vice-presidente do Parlamento Europeu disse que José Pedro Aguiar-Branco era mesmo um caso acentuado de mau-carácter, situação que o entristecia.
“Conheço muito bem Aguiar-Branco, mais que a maioria das pessoas, e para mim é sinal de péssimo carácter que vá ao congresso e que diga que eu, Bagão Félix e Mário Soares somos o vírus da política portuguesa”, afirmou Pacheco Pereira, acrescentando que também não lhe ficou bem falar dos ex.
“Eu sou ex de muitas coisas e noutras não, mas a minha vida não é dominada pelo medo de ser ex”, continuou o comentador, ao mesmo tempo que sublinhava que não está disposto a pagar todo o preço, “que algumas pessoas pagam para nunca serem ex de coisa nenhuma, como é o caso de Aguiar-Branco”.
Pacheco Pereira acusou ainda o ministro de bajular pessoas por quem tem uma opinião duvidosa. “Eu sei qual a opinião de Aguiar-Branco sobre muitas pessoas que anda a bajular e isso é uma questão de carácter. E custa-me ver algumas pessoas a terem essas exibições de mau carácter”.
A finalizar o seu comentário sobre Aguiar-Branco, o político enfatizou que lhe custa ver as pessoas com obsessão de não serem ex de coisa nenhuma, "estarem sempre à superfície da vida política, sem qualquer espécie de coluna vertebral".
Mas não foi só o ministro da Defesa que o desapontou. Pacheco Pereira começou por dizer que o que aconteceu no congresso deixou-lhe alguma tristeza, uma vez que “não é agradável ver o estado em que está o PSD”.
O comentador referia-se à vaia de que foi alvo e mais uma vez usou a palavra tristeza. “Vejo com alguma tristeza o que aconteceu, porque há alguns congressistas que pensam que eu faço pior ao partido que Miguel Relvas”, acrescentou.
A comunicação social também foi criticada por Pacheco Pereira, já que na sua opinião é fácil de enganar: "basta chegar lá e usar a palavra social democrata três ou quatro vezes e, numa ou outra intervenção, falar nos pobres, nos miseráveis e nos velhos, para que se esteja a falar em social democracia".

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Verde Azeitona: Coisas de Soldado!

Verde Azeitona: Coisas de Soldado!: A propósito das últimas bazófias do elenco ministerial e a corja do seu séquito de assessores, das estiradas parlamentares cheias de dem...

Coisas de Soldado!

A propósito das últimas bazófias do elenco ministerial e a corja do seu séquito de assessores, das estiradas parlamentares cheias de demagogia, a propósito da inevitabilidade de cortar salários e reformas do ministro Poiares Maduro  e ainda das discussões parlamentares inócuas que só consomem recursos aos cidadãos, reitero convictamente a minha posição por direito: Não acredito e estou longe – MUITO LONGE – da política e políticos pelo que não tenho simpatia por políticos e filiação em NENHUMA força política.

Filiei-me quando, com 20 anos entrei na porta do quartel para cumprir o serviço militar obrigatório e com 21 anos, Jurei Bandeira! Essa é a minha única filiação pelo que tenho MUITA dificuldade em entender toda esta situação a que a nossa Pátria chegou, bem como a “inevitabilidade dos cortes, sempre aos mesmos” que considero profundamente injustos para a os portugueses... Coisas de Soldado!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Greves do "Metro"

Sempre defendi o direito dos trabalhadores e o direito à greve por qualquer grupo ou classe social como último recurso depois de esgotadas todas as possibilidades de entendimento entre as partes.
O ano de 2014 trouxe-nos uma novidade em termos de greves, os trabalhadores da empresa pública "metropolitano de Lisboa"... para além de manterem um calendário muito preenchido de greves, adotaram uma modalidade inovadora de agendarem greves das 05h às 10h (abrindo as estações às 10:30h), às quintas-feiras por tempo incerto.
Como cidadão acho uma indignidade este tipo de greves do metropolitano de Lisboa, tanto pelo não cumprimento dos serviços mínimos exigidos por lei como pelos prejuízos causados aos cidadãos que não estão nem querem fazer greve! As causas podem ser muito nobres mas esta atitude e metodologia já perderam qualquer apoio por parte do cidadão utente e por todos que diariamente são afetados indiretamente pelas ditas greves! a maioria dos passes não permite o recurso a outro transporte e para os utilizar tem de se adquirir o respetivo bilhete, o que implica custos acrescidos para o orçamento familiar, por isso proponho aos trabalhadores do "metro" que adotem por exemplo greve ao controlo de bilhetes  ou seja todos poderiam utilizar o "metro" sem pagar bilhete, isso sim seria uma inovadora forma de luta que afetava a empresa mas os utente e o comum do cidadão não era afetado e prejudicado!
À tutela exige-se frontalidade e iniciativa não podem colocar a cabeça debaixo da areia e fazer de conta que o problema não existe, compreendo que os senhores venham trabalhar com condutor e viatura do estado e que o problema lhes passe completamente ao lado mas o bom senso exige no mínimo que se contratem transportes alternativos gratuitos para os dias de greve. Afinal a divida das empresas de transportes públicos, que dizem não ser função pública, foi integrada na dívida pública e as centenas de milhões de euros de prejuízo vão ser pagos por todos nós...