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sábado, 1 de março de 2014

Os sem coluna vertebral de Pacheco Pereira


Os sem coluna vertebral

Sem comentários desnecessários e conclusões evidentes, deixo aqui um artigo do jornal I de Solange Sousa Mendes, publicado em 2014. 02.28.
Pacheco Pereira considera que o ministro da Defesa teve uma exibição de mau carácter, no congresso do PSD.

No seu comentário semanal, esta madrugada, no programa “Quadratura do Círculo”, o antigo vice-presidente do Parlamento Europeu disse que José Pedro Aguiar-Branco era mesmo um caso acentuado de mau-carácter, situação que o entristecia.
“Conheço muito bem Aguiar-Branco, mais que a maioria das pessoas, e para mim é sinal de péssimo carácter que vá ao congresso e que diga que eu, Bagão Félix e Mário Soares somos o vírus da política portuguesa”, afirmou Pacheco Pereira, acrescentando que também não lhe ficou bem falar dos ex.
“Eu sou ex de muitas coisas e noutras não, mas a minha vida não é dominada pelo medo de ser ex”, continuou o comentador, ao mesmo tempo que sublinhava que não está disposto a pagar todo o preço, “que algumas pessoas pagam para nunca serem ex de coisa nenhuma, como é o caso de Aguiar-Branco”.
Pacheco Pereira acusou ainda o ministro de bajular pessoas por quem tem uma opinião duvidosa. “Eu sei qual a opinião de Aguiar-Branco sobre muitas pessoas que anda a bajular e isso é uma questão de carácter. E custa-me ver algumas pessoas a terem essas exibições de mau carácter”.
A finalizar o seu comentário sobre Aguiar-Branco, o político enfatizou que lhe custa ver as pessoas com obsessão de não serem ex de coisa nenhuma, "estarem sempre à superfície da vida política, sem qualquer espécie de coluna vertebral".
Mas não foi só o ministro da Defesa que o desapontou. Pacheco Pereira começou por dizer que o que aconteceu no congresso deixou-lhe alguma tristeza, uma vez que “não é agradável ver o estado em que está o PSD”.
O comentador referia-se à vaia de que foi alvo e mais uma vez usou a palavra tristeza. “Vejo com alguma tristeza o que aconteceu, porque há alguns congressistas que pensam que eu faço pior ao partido que Miguel Relvas”, acrescentou.
A comunicação social também foi criticada por Pacheco Pereira, já que na sua opinião é fácil de enganar: "basta chegar lá e usar a palavra social democrata três ou quatro vezes e, numa ou outra intervenção, falar nos pobres, nos miseráveis e nos velhos, para que se esteja a falar em social democracia".

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