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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Greves do "Metro"

Sempre defendi o direito dos trabalhadores e o direito à greve por qualquer grupo ou classe social como último recurso depois de esgotadas todas as possibilidades de entendimento entre as partes.
O ano de 2014 trouxe-nos uma novidade em termos de greves, os trabalhadores da empresa pública "metropolitano de Lisboa"... para além de manterem um calendário muito preenchido de greves, adotaram uma modalidade inovadora de agendarem greves das 05h às 10h (abrindo as estações às 10:30h), às quintas-feiras por tempo incerto.
Como cidadão acho uma indignidade este tipo de greves do metropolitano de Lisboa, tanto pelo não cumprimento dos serviços mínimos exigidos por lei como pelos prejuízos causados aos cidadãos que não estão nem querem fazer greve! As causas podem ser muito nobres mas esta atitude e metodologia já perderam qualquer apoio por parte do cidadão utente e por todos que diariamente são afetados indiretamente pelas ditas greves! a maioria dos passes não permite o recurso a outro transporte e para os utilizar tem de se adquirir o respetivo bilhete, o que implica custos acrescidos para o orçamento familiar, por isso proponho aos trabalhadores do "metro" que adotem por exemplo greve ao controlo de bilhetes  ou seja todos poderiam utilizar o "metro" sem pagar bilhete, isso sim seria uma inovadora forma de luta que afetava a empresa mas os utente e o comum do cidadão não era afetado e prejudicado!
À tutela exige-se frontalidade e iniciativa não podem colocar a cabeça debaixo da areia e fazer de conta que o problema não existe, compreendo que os senhores venham trabalhar com condutor e viatura do estado e que o problema lhes passe completamente ao lado mas o bom senso exige no mínimo que se contratem transportes alternativos gratuitos para os dias de greve. Afinal a divida das empresas de transportes públicos, que dizem não ser função pública, foi integrada na dívida pública e as centenas de milhões de euros de prejuízo vão ser pagos por todos nós...